Jakeline e Geraldo durante lançamento das candidaturas
Desde o último dia 20 de julho, os partidos e federações estão autorizados a realizar as convenções partidárias, momento este que os partidos realizam as escolhas de seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores que disputarão as eleições municipais de outubro.
Na manhã deste sábado, o pré-candidato do partido MDB, Geraldo Alencar, realizou a convenção partidária e confirmou sua pré-candidatura à prefeitura de Jardim. Momento que também anunciou a sua vice, a vereadora Jaqueline Domingues Ayala (PT). O evento contou a presença do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), ex-senador Waldemir Moka Miranda de Britto e dos pré-candidatos a vereadores para a Câmara Municipal de Jardim.
"Esses dois mandatos, como o vice-prefeito, um que já se findou e um que já está se findando, me deu um conhecimento muito além do que eu já tinha. Então eu me sinto muito capacitado e sei que nós podemos fazer, junto com a Jaqueline, com o apoio que vem com a gente aí, nós podemos fazer muito mais, mas muito mais, com bem menos.
Então, a experiência que eu tenho na vida. Profissional, a bagagem que eu tenho agora na vida pública, né, com apoio de governo federal, de governo estadual, que eles são municipalista, estadualista, nós só temos a prosperar em Jardim", enfatizou Alencar.
Já a pré-candidata a vice de Geraldo, Jaqueline Domingues Ayala, foi bem precisa em dizer que vem para somar. "Eu venho pra somar, você que se identifica comigo, que tem o mesmo propósito, que já conhece o meu trabalho, sabe que eu fui uma vereadora muito pontual na questão da educação. Eu quero dizer a vocês que hoje eu aceito esse desafio de ser vice, pré-candidata a vice com o Geraldo porque eu quero ajudar a realizar, eu posso estar junto com o prefeito, levando a demanda e resolvendo os problemas. É por isso que eu aceitei esse desafio, espero que vocês compreendam, aceitem esse momento novo que nós estamos vivendo", disse a pré-candidata a vice.
Jaqueline também aproveitou a entrevista à equipe do Jardim MS News e agradeceu ao esposo, ex-prefeito de Jardim Erney Barbosa(PT), por desistir da candidatura à prefeitura de Jardim e apoiar a aliança formada. "Agradecer ao Erney pela grandeza de recuar, de entender que o momento ele pode ser um grande vereador, vem pra ajudar a chapa de vereadores do PT, dando aí suporte, alicerce na gestão do Geraldo", disse a Ayala.
A Equipe do Jardim MS News também conversou com o ex-prefeito de Jardim Erney Barbosa(PT), que reforçou que usará sua influência em Brasília-DF, para contribuir com a gestão. "Entendi que neste momento, que essa junção entre o Geraldo e a Jaqueline é o melhor caminho para Jardim. A minha experiência como homem público, com a minha influência em Brasília, vai contribuir muito com a gestão de vocês, não só a questão de recursos em Brasília, mas também no dia a dia com a comunidade", afirmou Erney.
As articulações entre os partidos seguem, o prazo para as convenções partidárias finaliza dia 05 de agosto. Neste sábado(27), também está marcada a convenção partidária da pré-candidata à reeleição Clediane Areco Matzenbacher(PP), com presença da Senadora Tereza Cristina.
No dia 03 de agosto está marcada a convenção Municipal do pré-candidato Juliano Miranda(PSDB).
Registro de candidaturas
Após a escolha dos candidatos, as legendas têm até 15 de agosto para registrar os nomes dos candidatos na Justiça Eleitoral de cada município. O registro de candidatura é feito por meio de um sistema eletrônico chamado CANDex e será analisado pelo juiz da zona eleitoral da cidade na qual o candidato pretende concorrer.
Se o juiz constatar a falta de algum documento, poderá pedir que o partido resolva a pendência no prazo de três dias. Caberá ao magistrado decidir se defere ou indefere a candidatura. Se o registro for negado, o candidato poderá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de seu estado e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Durante o período de análise, as candidaturas poderão ser contestadas pelos adversários, partidos políticos e o Ministério Público Eleitoral (MPE). Eles poderão denunciar alguma irregularidade no cumprimento dos requisitos legais para o registro.
Os partidos também deverão registrar os candidatos aos cargos de vereador conforme a cota de gênero, que prevê mínimo de 30% de candidaturas femininas.