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O médico João Pedro da Silva Miranda Jorge tem 48 horas para se apresentar a uma unidade prisional de regime semiaberto para cumprimento da pena de 4 anos e 21 dias, sob pena de expedição de mandado de prisão pela morte da advogada Carolina Albuquerque, em 2017, na Avenida Afonso Pena. João Pedro estava embriagado quando atingiu o carro da advogada que estava com o filho no banco traseiro. Ele ainda tentou fugir do local, na época.
O juiz titular da vara, Albino Coimbra Neto, negou o pedido da defesa do médico para prorrogação do prazo de apresentação de João Pedro à unidade prisional. "Conforme devidamente fundamentado na decisão, somente o período de recolhimento domiciliar delimitado pelo magistrado deve ser considerado para fins de detração penal, de acordo com o entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça. Nesse contexto, ainda que o sentenciado tenha permanecido integralmente em sua residĂȘncia no período de férias universitĂĄrias, a detração incidirĂĄ apenas sobre as horas de recolhimento noturno, conforme estabelecido pelo juiz competente à época", ressaltou o magistrado.
Nesta terça-feira (18), o médico foi sentenciado em outra ação penal, que tramitou na 5ÂȘ Vara Criminal de Campo Grande. O juiz Waldir Peixoto Barbosa condenou o acusado a 2 meses de reclusão em regime semiaberto e ao pagamento de 12 dias-multa, à razão de meio salĂĄrio-mínimo vigente à época dos fatos. Além disso, determinou a suspensão ou proibição de obter permissão, ou habilitação para dirigir veículo automotor por 2 anos e 6 meses, sem possibilidade de substituição da pena.
A condenação é sobre o acidente que o médico causou em 2023, no bairro Santa Fé, quando ele dirigia bĂȘbado, causando lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, ao bater em uma motorista.
João foi condenado inicialmente a dois anos pela morte de Carolina. No dia 2 de novembro de 2017, a vítima voltava para a casa de madrugada com o filho pequeno, quando foi atingida pela caminhonete dirigida por João.
O acidente aconteceu na Avenida Afonso Pena e, conforme dados da polícia, João trafegava a 115 km/h. A advogada não resistiu ao impacto e morreu no local, porém, o filho dela escapou sem ferimentos graves.
O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Afonso Pena e a Rua Paulo Coelho Machado. João dirigia uma caminhonete Frontier, também sob influĂȘncia de ĂĄlcool. Após o acidente, o autor fugiu do local.
Em janeiro de 2017, João também se envolveu em acidente de trânsito bĂȘbado. O acidente aconteceu na rotatória da Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo.
João conduzia a caminhonete Frontier quando atingiu um veículo Fiat Uno onde estava mãe e filho, que ficaram feridos e foram socorridos para Santa Casa. O autor também fugiu do local do acidente naquela ocasião.
Fonte: Midiamax