Campo Grande: Não queria que você fosse assim, diz amiga ao despedir de travesti morta em presídio

Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte da travesti Dandara Vick, de 34 anos. Ela foi morta por asfixia e seu corpo foi encontrado com as mãos e os pés amarrados no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.

Familiares também aproveitaram o espaço para deixar uma mensagem de despedia para Dandara.

Ao se despedir de Dandara, a irmã escreveu: "Descanse em paz, minha irmã. Sentirei sua falta e te prometo que vou cobrar o que fizeram com você. Te amo eternamente maninha".

"Que tristeza perder meu sobrinho assim. Ele era tão alegre, tão feliz, aí vem essa notícia. Meu Deus não dá para acreditar", comentou um familiar.

"Não queria que você fosse assim, eu queria que você tivesse saído dela para ter ti conhecido melhor", comentou uma amiga

Ocorrência

A travesti Dandara Vick, 34 anos, encontrada com as mãos e pés amarrados neste sábado (22) no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, foi morta por asfixia após uma desavença com colegas de cela.

Segundo informações do boletim de ocorrência, o local onde o corpo foi encontrado era composto por três indivíduos, todos homossexuais. A vítima estava com os pés e as mãos amarrados, além de uma toalha no pescoço.

Na cela, também foram encontrados objetos pontiagudos que podem ter sido usados na luta corporal.

Durante o trabalho da Polícia Científica, manchas no pescoço indicaram que a morte do detento foi causada por asfixia.

Quanto ao caso, os suspeitos afirmaram brevemente que a causa da morte foi uma desavença entre os três no isolamento e, para defender sua companheira, acabaram entrando em luta corporal. Eles foram separados, detidos e encaminhados para a delegacia para autuação em flagrante pelo crime.

O registro foi feito com o nome de registro da vítima, Darlon Alves Lemos.