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Eleições 2024

Nova Andradina: MP pede cassação de prefeito supostamente eleito à base de fake news em MS

Penalidades aos candidatos eleitos no interior do Estado pelo PSDB e PL, respectivamente, podem inclusive levar à inelegibilidade por oito anos


Dr. Leandro é vereador, eleito presidente da Casa de Leis do município para o biênio que se encerra neste ano - Reprodução/Redes Sociais

Através da Promotoria da comarca de Nova Andradina, o Ministério PĂșblico Eleitoral (MPE) ajuizou a chamada Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra os candidatos eleitos para chefia do Executivo Municipal, por, entre outras suspeitas, disseminação de 'fake news' durante perĂ­odo eleitoral.

Cabe lembrar que, distante cerca de 298,3 quilômetros de Campo Grande, ainda em 06 de outubro os nova-andradinenses elegeram os então vereadores Dr. Leandro Fedossi (PSDB) e Arion Aislan (PL) para os cargos de prefeito e vice do municĂ­pio.

Porém, segundo o Ministério PĂșblico, a Ação acusa os investigados, ainda não diplomados, de "irregularidades graves" na campanha eleitoral, que supostamente iriam desde disseminação de fake news e até violĂȘncia polĂ­tica de gĂȘnero.

Nesse ponto, cabe destacar que o pleito em Nova Andradina foi disputado, principalmente, pelas chapas encabeçadas por Dr. Leandro contra a candidata Dione Hashioka (UNIÃO), que perdeu a disputa por uma diferença de 579 votos.

Ainda, toda a ação judicial resulta da "Operação Fake Fire", que apurou o disparo de notĂ­cias falsas; violĂȘncia polĂ­tica de gĂȘnero e outros atos ilĂ­citos durante o perĂ­odo eleitoral na região.

Protocolada na 5ÂȘ Zona Eleitoral de Nova Andradina, a Ação de Investigação Judicial serĂĄ analisada e julgada, sendo que pode inclusive impactar a posse dos eleitos, que estĂĄ marcada para o inĂ­cio do próximo ano.

Acusações e penalidades

Dr. Leandro Ferreira Luiz Fedossi e Arion Aislan de Souza, pertencentes respectivamente aos partidos Social Democracia Brasileira e Liberal (PSDB e PL), encerram nesse ano o mandato como vereadores.

Eleito presidente da Casa de Leis do municĂ­pio para o biĂȘnio que se encerra neste ano, ambos foram titulares parlamentares eleitos para a 15ÂȘ legislatura que passou a contar a partir de 2021.

Conforme o Ministério PĂșblico de mato Grosso do Sul, a chapa dos candidatos eleitos é acusada de pelo uso indevido dos "veĂ­culos de comunicação de grande alcance e plataformas digitais" não só para promover a candidatura, mas também para prejudicar os adversĂĄrios.

Segundo as investigações, foi apontado o uso desses meios para: "disseminar desinformação contra outros candidatos e exaltar a imagem dos investigados, comprometendo a lisura do processo eleitoral".

Diante das acusações, o Ministério PĂșblico pede a inelegibilidade de ambos por oito anos, além de que penalidades semelhantes sejam aplicadas para os devidos responsĂĄveis pelos veĂ­culos de comunicação envolvidos.

Correio do Estado procurou o Dr. Leandro, para que esse comentasse como as acusações foram recebidas; qual a posição diante das suspeitas de "fake news" e violĂȘncia polĂ­tica de gĂȘnero, bem como se hĂĄ receio de que a posse em 2025 seja afetada, porém, até o fechamento da matéria não foi obtido retorno. Espaço segue aberto para posicionamento.

Correio do Estado

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