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Chuva de 20 a 50 mm deve marcar sexta dos sul-mato-grossenses

Alerta do Inmet para chuvas intensas inclui 73 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul e pode atrapalhar o "sextou" da população

Por Jardim MS News em 15/03/2025 às 08:43:32
Reprodução

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Prestes a entrar no final de semana, os sul-mato-grossenses devem ter a presença da chuva durante esta sexta-feira (14).

Segundo alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 73 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande, correm risco de enfrentar chuvas de 20 a 50 mm durante o dia. Além disso, ventos intensos de 40 a 60 km/h devem acompanhar a precipitação.

Como dito anteriormente, apenas seis cidades pantaneiras, todas da região sul do estado, estão fora deste aviso meteorológico: Japorã, Mundo Novo, Paranhos, Tacuru, Sete Quedas e Eldorado.

Ademais, outros estados e regiões do país estão inseridos neste alerta, como Amapá, Manaus, Rondônia, Acre, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e partes do Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Pará.

O Inmet ainda orienta para a população destes estados não se abrigarem debaixo de árvores, em caso de rajadas de vento, evitar aparelhos eletrônicos ligados na tomada e ligar para a Defesa Civil (199) e Corpo de Bombeiros (193) caso precise de ajuda ou informações.

Fevereiro/25

Mesmo com chuvas constantes, fevereiro ainda fechou com precipitação abaixo da média histórica em algumas regiões de Campo Grande e nos municípios de Três Lagoas, Dourados, Ponta Porã, Corumbá e Coxim.

Segundo levantamento do Correio do Estado, baseando-se em dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), três estações na capital sul-mato-grossense registraram números divergentes.

Na região oeste da cidade, a precipitação alcançou 116,8 mm. Já na UPA Universitário e na Vila Santa Luzia (Centro), ambas catalogaram chuvas acima da média histórica (176 mm), 226,2 mm e 248,6 mm, respectivamente.

Partindo para o interior do estado, Dourados foi uma das únicas - considerando as maiores - que fechou fevereiro com chuva acima da média histórica. Na estação D3374, que fica na região central do município, registrou 135 mm de chuva, pouco a mais do que o rotineiro no mês, que é de 130,8 mm.

Enquanto isso, Três Lagoas apresentou números preocupantes. A cidade que faz divisa com o estado de São Paulo também tem dois registros diferentes: 3 mm (Centro) e 77,2 (UPA São Carlos). A média histórica do município é de 167,1 mm, ou seja, ambas as estações ficaram bem abaixo da marca neste mês.

Já Coxim, cidade no Norte do estado pantaneiro, obteve um acumulado de 147,6 mm, na estação próxima ao 47º Batalhão de Infantaria, abaixo da média histórica, que é de 212 mm.

Ademais, as cidades fronteiriças Corumbá e Ponta Porã também ficaram abaixo da média histórica, que é de 134,3 mm e 221,6 mm, respectivamente.

Últimos 18 meses

Dos últimos 18 meses, somente em abril de 2024 o Estado registrou chuvas acima da média na maior parte das cidades com monitoramento. Dos 39 município onde ocorreu coleta de dados pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), somente três fecharam o mês passado com chuva acima da média.

Campo Grande foi incluído entre estes três, com precipitação de até 283 milímetros, o que representa 61% acima dos 176 que historicamente são registrados. Porém, este volume foi registrado na estação localizada na UPA do Bairro Universitário, que não serve como referência histórica.

Se tivessem sido levados em consideração dos dados da Embrapa Pantanal, na região oeste da cidade, que é a referência histórica, a Capital também teria ficado abaixo da média, uma vez que naquela estação foram registrados somente 117 milímetros, o que é 34% abaixo da média.

São Gabriel do Oeste, com 153 milímetros (48% acima da média) e Caarapó, com 171 milímetros (8% acima da média) foram os outros dois municípios que fecharam fevereiro com chuvas consideradas boas.

Mas, assim como em Campo Grande, a irregularidade das precipitações foi uma marca em todo o Estado. Em Caarapó foram 171 mm enquanto que em Iguatemi, também na região sul do Estado, foi contemplada com apenas 30 milímetros, o menor volume do mês no Estado.

Para piorar, o Cemtec deixa claro que não existe luz no fim do tunel. "Segundo modelo ensemble da WMO para o trimestre Março-Abril-Maio de 2025, a tendência climática indica maior probabilidade das chuvas ficarem abaixo da média histórica no estado de Mato Grosso do Sul", diz o relatório divulgado nesta quinta-feira (6).



Fonte: Correio do Estado

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